Territórios Indígenas (Yanomami, Kayapó e Munduruku) X FD’Gold, Marsam Metais, Chimet SPA, CHM do Brasil
Local do conflito
Pará e Roraima
Sede das empresas envolvidas
Itália, EUA (Califórnia), São Paulo
Ano
Indefinido
Categoria
Garimpo; comunidades tradicionais
Resumo do conflito:
O garimpo é a prática ilegal de minerar terras, e além de serem práticas sem nenhum controle do impacto ambiental, por vezes também ameaçam a existência de povos tradicionais. O Território Indígena Yanomami, localizado no Estado de Roraima (RR) por exemplo, é um dos que sofre com o avanço dos garimpeiros, e em algumas das 350 aldeias do território, onde vivem quase 30 mil indígenas, as atividades criminosas estão próximas das áreas onde eles vivem, o que afetou a soberania alimentar da população indígena. Os animais de caça fogem e os peixes, assim como a água, são contaminados pelo mercúrio e outros produtos tóxicos usados pelos garimpeiros para separar o ouro. Outro impacto é a proliferação de doenças, como a malária, transmitida por mosquitos que se contaminam ao picar pessoas contaminadas, e os casos da doença explodiu na região: os casos saltaram de 2.928, em 2014, para 20.394, em 2021. [1]
O território tradicional Kayapó, localizado no Pará (PA), também é outro território que sofre com as atividades ilegais de garimpos e serrarias há mais de 40 anos. De acordo com investigações da Polícia Federal, a empresa de nome CHM do Brasil, comandada por italianos, repassa minério extraído de maneira ilegal para a Chimet SPA Recuperadora e Beneficiadora de Metais, sigla em italiano para Química Metalúrgica Toscana. A Chimet é citada pela Polícia Federal por ser destino do minério extraído de garimpos clandestinos da Terra Indígena Kayapó, no estado do Pará, e transferiu R$ 2,1 bilhões para a CMH do Brasil referente à compra desse ouro.
A empresa brasileira Marsam Refinadora é purificadora e beneficiadora de sais e de ligas de metais preciosos, com sede em São Paulo, e tem como principal fornecedora a empresa FD’Gold, acusada pelo Ministério Público Federal de comprar ouro extraído das Terras Indígenas Munduruku (PA) e Yanomami (RR). Um terço do ouro refinado pela brasileira Marsam é oriundo da FD’Gold, que tem como dono Dirceu Frederico Sobrinho, que também já foi sócio da Marsam.
A brasileira Marsam Metais, comercializa as pepitas irregulares para o exterior, e a italiana Chimet, que refina o metal, vende para as principais fabricantes de smartphone e notebooks do mundo, como Apple, Google, Microsoft e Amazon.
Cadeia empresarial/Cadeia de suprimentos:
Extração de ouro ilegal por garimpeiros na terra Kayapó (PA)
Compra do ouro ilegal pela CHM do Brasil (SP)
Compra do ouro ilegal pela Chimet SPA (ITA)
Compra do ouro ilegal pelas principais fabricantes de smartphone e notebooks do mundo, como Apple, Google, Microsoft e Amazon
Extração de ouro ilegal por garimpeiros na Terra Munduruku (PA) e Yanomani (RR)
Compra do ouro ilegal pela FD´Gold DTVM (SP)
Compra do ouro ilegal pela Marsam Metais (SP)
Compra do ouro ilegal por empresas do mercado internacional, big techs e principais fabricantes de carros elétricos ( VW, Ford, GM e Tesla).
Extração de ouro ilegal por garimpeiros na terra Kayapó (PA)
Compra do ouro ilegal pela CHM do Brasil (SP)
Compra do ouro ilegal pela Chimet SPA (ITA)
Compra do ouro ilegal pelas principais fabricantes de smartphone e notebooks do mundo, como Apple, Google, Microsoft e Amazon
Extração de ouro ilegal por garimpeiros na Terra Munduruku (PA) e Yanomani (RR)
Compra do ouro ilegal pela FD´Gold DTVM (SP)
Compra do ouro ilegal pela Marsam Metais (SP)
Compra do ouro ilegal por empresas do mercado internacional, big techs e principais fabricantes de carros elétricos ( VW, Ford, GM e Tesla).
Usamos cookies para análises e para melhorar sua experiência. Você aceita nosso uso de cookies fechando esta caixa de mensagem ou continuando a usar nosso site.
Paises Baixos
Nigéria
Shell é processada por derramamentos de petróleo no Delta do Níger
Comunidade nigeriana entra com ação contra a Shell por dois derramamentos de petróleo no Delta do Níger, mesmo com a empresa tentando impedir o direito de ação.
Banco francês é processado por violações ambientais e trabalhistas no Brasil
BNP Paribas, instituição financeira francesa, foi processada por prestar serviços financeiros a empresas que não evitam danos socioambientais no Brasil.
Vazamento de amônia em frigorífico da JBS em RO causa rompimento de dutos, afetando qualidade do produto e expondo trabalhadores a substâncias tóxicas.
Petrolífera processada por plano de redução de GEE ineficaz
TotalEnergies é petrolífera francesa com presença em mais de 130 países processada sob lei que impõe a obrigação de implementar plano de redução de GEE.
Shell é processada por derramamentos de petróleo no Delta do Níger
Comunidade nigeriana entra com ação contra a Shell por dois derramamentos de petróleo no Delta do Níger, mesmo com a empresa tentando impedir o direito de ação.
Banco francês é processado por violações ambientais e trabalhistas no Brasil
BNP Paribas, instituição financeira francesa, foi processada por prestar serviços financeiros a empresas que não evitam danos socioambientais no Brasil.
Vazamento de amônia em frigorífico da JBS em RO causa rompimento de dutos, afetando qualidade do produto e expondo trabalhadores a substâncias tóxicas.
Petrolífera processada por plano de redução de GEE ineficaz
TotalEnergies é petrolífera francesa com presença em mais de 130 países processada sob lei que impõe a obrigação de implementar plano de redução de GEE.